Olá pessoal! Tudo bem?
Ao falar de Desenvolvimento Sustentável, é impossível deixar de analisar a Declaração do Milênio das Nações Unidas.
Produzida por 147 Chefes de Estado em Nova Iorque no ano de 2000, esta declaração visa definir objetivo, meta e indicadores para melhorar as condições de vida de toda a humanidade, principalmente no combate à erradicação da extrema pobreza e da fome.
Dando seguimento na minha proposta de discutir a diversidade como fator fundamental no processo de sustentabilidade, neste segundo post, gostaria de destacar um dos principais Objetivos de Desenvolvimento do Milênio: A igualdade de gênero.
Fica claro no debate, que as desigualdades de gênero configuram um atraso na luta pelos objetivos traçados na Declaração da ONU. A promoção da igualdade e as efetivas políticas, práticas de apoio e promoção dos direitos humanos de todas as pessoas, devem ser tratadas com prioridade por setores governamentais, empresas privadas e sociedade civil.
A mulher exerce um papel de extrema importância no progresso dos Objetivos do Milênio. Diversas organizações valorizam a igualdade de gênero como forma de somar esforços na busca por resultados.
O acesso da mulher a recursos produtivos normalmente, diria até historicamente, são limitados. A exclusão dos sistemas de educação, ao direito de uma formação digna e a marginalização no mercado de trabalho, são fatores que prejudicam na busca pela erradicação da pobreza extrema. Assegurar, a independência econômica das mulheres, é garantir o mínimo de sustento e de satisfação das necessidades básicas e nutricionais dos seus filhos.
“A igualdade de gênero é um elemento central para o alcance dos Objetivos – de melhoria da saúde e luta contra as doenças, de redução da pobreza e mitigação da fome, de expansão da educação e redução da mortalidade infantil, de maior acesso à água limpa e de garantia de sustentabilidade ambiental”¹.
Em maio deste ano, tive a oportunidade de participar no Rio de Janeiro do III Fórum de Comunicação e Sustentabilidade. Em uma das conferências, com a participação inclusive de Muhammad Yunus prêmio Nobel da Paz (2006), foi destacado a importância do papel da mulher no cenário do modelo de Desenvolvimento Sustentável, isso mostra na realidade, os esforços e os interesses de várias partes no empreendimento desta vertente como ponto estratégico para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.
E você, tem alguma notícia, prática ou comentário sobre a temática da Igualdade de Gênero? Deixe seu registro e vamos refletir sobre os melhores esforços sobre este tema!
Referências:
¹Relatório de Desenvolvimento Humano – UNDP, 2003.
Relatório “Rumo à igualdade de gênero: CEDAW, Pequin e os ODM” – Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher.
O Valor da Diversidade
Das expressões culturais, do pensamento, da orientação sexual, do comportamento, do meio ambiente e de tantas outras vertentes que podemos descobrir. Neste pequeno espaço, vamos juntos entender a diversidade como patrimônio comum da humanidade, que segundo a UNESCO deve ser valorizada e cultivada em benefício de todos.
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
“Brasil-cadinho”¹: A ideologia que traduz a diversidade como característica fundamental da nossa identidade
"Todo o brasileiro, mesmo o alvo, de cabelo louro, traz na alma, quando não na alma e no corpo - há muita gente de jenipapo ou mancha mongólica pelo Brasil - a sombra, ou pelo menos a pinta, do indígena ou do negro" (Freire, 1963: 7-8, 331).
Olá Pessoal! Tudo Bem? Espero que sim.
Cada vez mais o estudo da diversidade ganha força na atualidade, sobretudo na busca do entendimento do “diverso” como importante elemento para a construção de uma sociedade sustentável.
Como as diferentes maneiras, expressões, orientações e culturas podem provocar uma troca de experiências e contribuir para a geração de novas idéias, a pacificação de conflitos e a diminuição das desigualdades sociais e econômicas?
A partir desta reflexão, pretendo trazer para este espaço, uma rede de conhecimentos e práticas que buscam compartilhar e valorizar a diversidade como parte fundamental do modelo de desenvolvimento sustentável.
A sociedade brasileira, desponta como exemplo na conciliação de características e influências na sua formação.
Nos anos 20, com o acontecimento da Semana de Arte Moderna, surge a ideologia do “país-cadinho”, onde intelectuais de referência como Paulo Prado (1869-1943), Gilberto Freyre (1900-1987) e Sergio Buarque de Holanda (1902-1982), procuram buscar a compreensão das características e da “alma” da sociedade brasileira. Inegáveis vestígios e traços dos portugueses e espanhóis, convivência com índios e negros no decorrer da história, fazem do nosso País uma mistura de heranças na evolução da formação em sociedade.
O valor da diversidade aparece quando percebemos em certa medida, a convivência entre opostos, o avanço da democracia e o maior empenho nas relações diplomáticas. Ações que procuram fazer do Brasil, um dos protagonistas para encarar o futuro.
Se você possuir alguma informação, conhecimento, notícia ou prática que valorize a diversidade, fique a vontade para levantar a discussão e até mesmo a me ajudar na construção e desenvolvimento deste espaço.
Até breve!
Referências:
¹Ortiz, Renato. “Da raça à cultura: a mestiçagem e o nacional”. In. Cultura brasileira e identidade nacional. São Paulo: Brasiliense, 2003, p. 36-44
Olá Pessoal! Tudo Bem? Espero que sim.
Cada vez mais o estudo da diversidade ganha força na atualidade, sobretudo na busca do entendimento do “diverso” como importante elemento para a construção de uma sociedade sustentável.
Como as diferentes maneiras, expressões, orientações e culturas podem provocar uma troca de experiências e contribuir para a geração de novas idéias, a pacificação de conflitos e a diminuição das desigualdades sociais e econômicas?
A partir desta reflexão, pretendo trazer para este espaço, uma rede de conhecimentos e práticas que buscam compartilhar e valorizar a diversidade como parte fundamental do modelo de desenvolvimento sustentável.
A sociedade brasileira, desponta como exemplo na conciliação de características e influências na sua formação.
Nos anos 20, com o acontecimento da Semana de Arte Moderna, surge a ideologia do “país-cadinho”, onde intelectuais de referência como Paulo Prado (1869-1943), Gilberto Freyre (1900-1987) e Sergio Buarque de Holanda (1902-1982), procuram buscar a compreensão das características e da “alma” da sociedade brasileira. Inegáveis vestígios e traços dos portugueses e espanhóis, convivência com índios e negros no decorrer da história, fazem do nosso País uma mistura de heranças na evolução da formação em sociedade.
O valor da diversidade aparece quando percebemos em certa medida, a convivência entre opostos, o avanço da democracia e o maior empenho nas relações diplomáticas. Ações que procuram fazer do Brasil, um dos protagonistas para encarar o futuro.
Se você possuir alguma informação, conhecimento, notícia ou prática que valorize a diversidade, fique a vontade para levantar a discussão e até mesmo a me ajudar na construção e desenvolvimento deste espaço.
Até breve!
Referências:
¹Ortiz, Renato. “Da raça à cultura: a mestiçagem e o nacional”. In. Cultura brasileira e identidade nacional. São Paulo: Brasiliense, 2003, p. 36-44
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